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Categoria: Filosofia/Teologia
Idioma original: Latim
Título original: De civitate Dei
Tradução: Oscar Paes Leme
Editora: Editora Vozes, 1989 (12ª Edição)
Leitura completa em execução desde 03/12
Introdução: Trata-se de um livro complexo, mas pertinente para quem gosta de filosofia e teologia. Tal resumo não pretende ser a obra de um especialista, visto que, nesse sentido, estou dando meus primeiros passos. Espero apenas poder contribuir um pouco com aqueles que se interessam pelos textos de Sto. Agostinho. No entanto reconheço minha pequenez diante de um trabalho tão grandioso. Se conseguir despertar em alguns o interesse pela leitura desse "GIGANTE" do pensamento cristão, já me dou por satisfeito.
Capítulo I – Defesa do
cristianismo frente à acusação dos romanos de que os cristãos eram responsáveis
pela desgraça do império.
Capítulo II – Não houve guerra
pagã na qual se poupassem os adoradores de um deus por amor de outro. Sto
Agostinho cita Enéias Príamo e também a deusa Minerva.
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Enéias Príamo:
Príamo (em grego
antigo Πρίαμος, transl. Príamos),
na mitologia
grega, foi rei de Troia durante a Guerra de Troia, e era filho de Laomedonte.Seu nome original era Podarces. Quando Héracles capturou Troia e entregou sua irmã Hesíone como escrava de presente para Telamon, Héracles disse que Hesíone poderia escolher
qualquer um e levar com ela, Hesíone então escolheu seu irmão. Héracles disse
que Podarces deveria primeiro virar escravo, e depois ser resgatado por ela;
quando Podarces estava sendo vendido Hesíone tirou seu véu e usou-o para
resgatá-lo, por este motivo ele mudou seu nome para Príamo, que
significa "resgatado".Teve várias esposas e muitos filhos.
Quando os gregos entraram na cidade, Príamo quis lutar, mas foi persuadido por
Hécuba e refugiou-se com ela e com as filhas num templo. Segundo algumas lendas, Polídoro entrou no templo, perseguido por Neoptolemo, e foi morrer a seus pés. Príamo tentou atingir
Neoptolemo, mas foi brutalmente morto por este. Outras lendas dizem que Príamo,
louco de tristeza por ver Troia em chamas, tentou manusear suas velhas armas.
Sem forças, caiu e foi decapitado por um soldado.
Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria
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Capítulo III –
Sto. Agostinho ironiza a força dos deuses romanos, incapazes de defender Roma.
Ele usa como comparação os fatos ligados à guerra de Tróia.
A Guerra
de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que
habitavam a
Grécia Antiga) e os
troianos, que habitavam uma região da atual
Turquia. Esta guerra, que
durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.
Causa da
guerra: Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa
Helena de Tróia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei
Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à
Esparta, em missão
diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau
enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general
Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu
como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia.
A Guerra:
O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos,
entre eles os
heróis
gregos Heitor e
Aquiles
(morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar). A guerra terminou
após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua idéia foi
presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos
que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os
troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de
seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram
dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram
centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os
gregos entrassem e atacassem a cidade de Tróia até sua destruição. Os eventos
finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética,
Odisséia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha e Ítaca.
Mito ou fato
histórico?: Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Tróia
fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. Porém, com a descoberta e
estudo de um sítio arqueológico na Turquia, pode-se comprovar que este
importante fato histórico da antiguidade realmente ocorreu. Porém, muitos
aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se
confundem. Mas o que se sabe é que esta guerra ocorreu de fato. SuaPesquisa.com
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Capítulo
IV – A cidade de Tróia foi destruída pelos gregos sem que houvesse
misericórdia, apesar dos gregos adorarem os mesmos deuses dos troianos.
Capítulo V – César discursa contra os senadores romanos dando os detalhes
de como eles procediam para com os inimigos vencidos. Muita violência, sangue,
dor e estupros.
Capítulo VI – Sto. Agostinho argumenta que os romanos não poupavam os
vencidos da guerra.
Capítulo VII – Sto. Agostinho atribui qualquer ato de bondade ocorrido
durante a invasão de Roma pelos bárbaros, á graça de Deus representada em Jesus
Cristo.
Capítulo VIII – A misericórdia divina se estendeu a todos os homens,
assim como o sol se levanta para os bons e os maus igualmente.
Capítulo IX – 1. Os flagelos
temporais e comuns, ajudam os justos a espiar seus pecados, posto não haver
quem naturalmente seja isento de pecado. 2. O mal está no fato de que muitos,
por amizade ou interesse, deixam de repreender os irmãos em suas culpas. E isso
não é característico apenas dos que, casados, têm de lidar com suas fraquezas
no trato diário com as lides domésticas, mas até dos religiosos que, por
temerem a violência dos maus, deixam de repreendê-los na cara. 3. Os bons são
castigados com os maus por gostarem como eles, ainda que menos, da vida
temporal que deveriam desprezar.
Capítulo X – 1. O mal pode tornar-se em bem para aqueles que amam a Deus.
Como diz a própria escritura, tudo concorre para o bem dos que amam a Deus. 2.
A perda dos bens para o justo, nada é, posto que tem conscência de que há de
perdê-los um dia, querendo ou não, por intermédio da morte. Para os fracos, a
perda dos bens para os bárbaros, significa o desapego forçado de coisas
temporais, significa a possibilidade de um retorno mais consciente á graça de
Deus. 3. Bons cristãos não foram torturados pela ocultação dos bens, caso
contrário não seriam bons, posto que o apego a coisas terrenas os fariam ser
maus. Aquele que confessa a Jesus Cristo como sumo bem, não se deixa ser
torturado por ouro e prata corruptíveis.
Capítulo XI – O fim da vida é um fato comum a todos os homens. Não
importa a espécie de morte que nos está reservada, posto que para o justo a
vida eterna é uma certeza. Importa, portanto, o lugar para onde vamos após a
morte.
Capítulo XII – Sto. Agostinho, lembrando-se daqueles que foram
martirizados durante a ocupação de Roma,
discorre sobre os corpos dos cristãos insepultos, explicando não ser
esse um problema grave, afinal, na ressurreição todos voltarão à vida, estejam
esses corpos onde estiverem e do modo que estiverem.
Capítulo XIII – Sto. Agostinho afirma ser importate a fé na ressurreição
e, por conseguinte, elogia aqueles que, no ato do sepultamento dos corpos de
seus queridos, demonstram essa fé. O sepultamento respeitoso de um corpo
representa, para ele, a fé que o cristão tem nas palavras de Jesus referentes à
vida futura. O corpo deve ser tratado, se possível, com total distinção.
Capítulo XIV – Os cristãos levados em cativeiro são lembrados. Breve
alusão à história bíblica dos jovens apreendidos em Babilônia: Daniel,
Sadraque, Mesaque e Abednego. Agostinho lembra também do profeta Jonas cuja
história por vezes é motivo de zombaria. No entanto, critica ele, os mesmos que
não creem na história do profeta, dão crédito à célebre história de um certo
músico Ario de Metimne que, precipitado do navio no mar, teria sido levado à
margem no dorso de um delfim.
Capítulo XV – Régulo submete-se a suplícios em Cartago, em razão da
palavra empenhada, sendo que os deuses a quem ele serve não conseguem livrá-lo.
Por que a crítica contra os cristãos face à destruíção de Roma? O argumento de
Agostinho baseia-se no seguinte: Se Régulo é louvado pelos romanos como exemplo
de devotamento aos deuses, ainda que tenha sofrido castigos horríveis por causa
disso em Cartago, porque não pode a cidade de Roma ser dígna de iguais
suplícios com a destruíção sem que isso seja devido à existência dos cristãos?
Agostinho afirma: Uma coisa não é a
ventura da cidade e outra a do homem, pois toda cidade não passa de sociedade
de homens que vivem unidos (pág. 45, 3º parágrafo).
Capítulo XVI – Trata-se do perdão às mulheres cristãs que se mataram para
fugir da desonra do estupro pelos soldados bárbaros. Agostinho coloca aqui uma
difícil situação, pois alguns afirmam que não há como se tornar indiferente no
caso de um estupro. Pelo menos afirmam estes que a indiferença perante o
estupro por parte das mulheres é quase impossível, não sendo elas capazes de total
desapego durante o ato do estupro em si, logicamente numa clara referência à
possíveis sensações inadivertidas e imperceptíveis engendradas pelo corpo.
Nesse caso, segundo Agostinho, dignas de piedade são aquelas que se mataram
para fugir à desonra do corpo e dignas de apoio, respeito e compreensão aquelas
que se deixaram desonrar sem recorrer ao suicidio. Afinal, quem poderia acusá-las, sem incorrer na acusação de estar louco?
Capítulo XVII – Matar-se é um crime, afirma Sto. Agostinho. Judas foi
responsável pela morte de Jesus, mas também por sua própria morte. Não bastou a
ele achar-se culpado e arrependido, posto que desesperadamente fechou qualquer
via de acesso ao arrependimento verdadeiro. Agostinho argumenta que Judas é
muito mais culpado por sua própria morte do que pela de Cristo, afinal no caso
de Cristo ele foi um co-partícipe, enquanto na sua o algoz único e legítimo.
Capítulo XVIII – Não há pecado real para a vítima que nele não consente.
A violência não faz perder a castidade, visto que, para todos os efeitos,
permanece casto na alma quem, por meio do estupro, o deixou de ser no corpo. O
corpo danificado pela violência sexual permanece puro enquanto a alma,
representada pela vontade, permanece pura. No entanto, se a vontade for impura,
na expressão do desejo interior, que corpo poderá ser puro, ainda que
inviolado?
Capítulo XIX – Agostinho relata o caso de uma soberana romana chamada
Lucrécia, mulher dígna estuprada por um jovem tresloucado, filho de um tal
Tarquínio. Desesperada, após tal acontecimento, Lucrécia se mata. Como julgar
tal procedimento? Lucrécia, não consentindo no estupro, acabou cometendo o
pecado do homicídio em si mesma vítima da vergonha e angústia? Ou houve
consentimento momentâneo por parte dela, vindo em seguida o remorso? Agostinho
trabalha com essas duas possibilidades, argumentando que os romanos não têm
porque difamar as mulheres cristãs vítimas de estupro no cativeiro. Enquanto a
soberana entregou-se ao desespero e à morte, sendo que somente ela poderia
efetivamente explicar o motivo, as mulheres cristãs esperaram a justificação na
divina providência, sem recorrer ao suicídio.
Capítulo XX – Não existe nenhuma ordenança divina que legitime o ato de
matar. Quando Deus diz não matarás ele se refere à possível matança de qualquer
ser humano, mesmo daquele que atenta contra sua própria vida. O não matarás não
se aplica aos animais irracionais ou às plantas, posto que foram deixados a
nosso dispor, mas sim ao ser humano, pois, afinal quem se mata não estaria
também matando o homem e tornando-se réu da própria lei que diz não matarás?
Capítulo XXI – Neste capítulo Agostinho considera a possibilidade de
homicídios não criminosos. Afinal, quando o homem obedecia à ordem expressa de
Deus, no Velho Testamento, para tirar a vida de alguém, não se pode dizer que estivesse
praticando um ato homicida, visto que o mesmo apenas estava obedecendo às
ordens "superiores". Ele cita o caso de Abraão que, por ordem
expressa de Deus iria sacrificar o próprio filho, o caso de Jefté que, devido a
um voto ofertado a Deus, terminou por sacrificar a filha, e o caso de Sansão
que em sua morte matou mais inimigos do que os que havia matado em vida.
Capítulo XXII – O suicida pode ser admirado, se assim o pudermos fazer,
por sua grandeza de ânimo, nunca por sua sabedoria. Agostinho cita o caso de
Cleombroto que, influencido pela ideia de imortalidade da alma, apregoada por
Platão, jogou-se de altura considerável a fim de voar logo para a outra vida. O
próprio Platão, entretanto, não agiu assim visto ter considerado que o suicídio
não deva ser executado. O cristianismo condena o suicídio. O mesmo Cristo ao
falar aos discípulos ordena que eles fujam de seus inimigos, nunca que se matem
para poder deles fugir.
Capítulo XXIII – Agostinho apresenta, depois de Lucrécia, um outro
exemplo de suicida. Catão é um homem amargurado pela vitória de César que, por
causa desta mesma vitória, acaba se matando. Agostinho apresenta-o como um
fraco que, incapaz de suportar os revezes da vida, termina por por-lhe um
termo.
Capítulo XXIV – O argumento de Agostinho versa no sentido de mostrar que
se os adoradores de deuses falsos estão, em muitos casos, prontos a se entregar
à morte, a preferir o suicídio, quanto mais aqueles que servem ao Deus
verdadeiro. Como exemplo pagão apresenta novamente a figura de Marco Régulo,
ainda que esse não supere em resignação a figura bíblica de Jó.
Capítulo XXV – Não devemos cometer um pecado na esperança de evitar
outro. Mesmo sendo vítimas inocentes do mal alheio, devemos nos submeter à
vontade divina e aguardar abraçados a Cristo o desenrolar dos acontecimentos, ainda
que tais acontecimentos nos vitimem. Um pecado futuro jamais pode ser a
explicação para um pecado presente, visto que, dessa maneira evidenciamos
apenas nossa propensão para a prática do pecado.
Capítulo XXVI – Mulheres santas para evitar a desonra, buscaram a morte
na mão de seus inimigos. Agostinho considera que talvez elas tenham sido
levadas a isto pela obediência aos preceitos divinos. No entanto, por mais que
isso se pareça um suicídio, não podemos assim julgar, posto que quem desta
forma obedece a Deus não deve ser encarado como homicida de si mesmo.
Entretanto, ninguém deve matar-se, nem para fugir das agruras desta vida, nem
por causa dos desejos libidinosos dos outros, pois o reino de Deus não é para
os suicidas.
Capítulo XXVII – Há quem considere a possibilidade do suicídio para fuga
dos prazeres temporais, mas quem pode pensar dessa forma? Se fosse assim, logo
após os sacramentos, os fiéis seriam exortados ao suicídio, a fim de que não
incorressem mais nos prazeres deste mundo. Porém somos exortados continuamente
à vitória sobre as tentações desta vida. Não há motivo válido para o suicídio e
devemos permanecer na pureza e obediência a Cristo, a despeito do que tenha
sido feito, contra a nossa vontade, com nossos corpos.
Capítulo XXVIII – Por que Deus permitiu que tal infortúnio ocorrece às
suas servas? Talvez, conclui Agostinho, algumas necessitassem desta provação
para a quebra do orgulho que as fazia inchar pela guarda da virgindade.
Enquanto outras, a quem o orgulho não manchava, foram submetidas a tal situação
para que não incorressem em erro futuro. Deus nos permiti alguns percalços a
fim de que nos preparemos à maiores provações. As santas mulheres não perderam
sua virgindade por causa da violação de seus corpos, afinal mais vale, nesse
caso, o que a consciência afirma.
Capítulo XXIX – Sto. Agostinho se insurge contra aqueles que zombam do
Deus dos cristãos escarnecendo: onde está o teu Deus? A resposta dos fiéis
deveria ser: onde estão os teus deuses? Deus está presente em toda parte e nos
corrige com o sofrimento para que tenhamos firmeza de propósitos. Os males
temporais, para o cristão, são bilhetes de entrada para o reino de Deus.
Capítulo XXX – Agostinho evoca a figura de um ilustre romano chamado
Cipião Nasica. Por que há tanta reclamação em se tratando do advento do Cristo?
Agostinho conclui que seja devido ao desejo romano pela corrupção. Cipião,
contrário a destruição de Cartago, afirmava que a mesma seria motivo de violência
em Roma. Tal previsão se confirmou com a queda de muito sangue. Cipião Nasica
receava que a demasiada segurança, sobrevinda a partir da queda de Cartago, principal
rival de Roma, pusesse a perder os cidadãos romanos.
Capítulo XXXI – Agostinho continua a refletir sobre Cipião Nasica,
louvando-lhe o zelo pelos cuidados com a cidade de Roma. Cipião despreza a
volúpia grega a ponto de insistir com os senadores pela não construção de um
anfiteatro em Roma.
Capítulo XXXII – Os jogos cênicos são instituidos por ordem dos deuses.
Agostinho afirma o caráter malévolo dos deuses e, em contrapartida, a atitude
honrosa de Cipião.
Capítulo XXXIII – O povo romano se deixa seduzir pela diversão, mesmo
quando a cidade está sendo destruída. Povo frívolo, tolo e inconstante que, a
despeito de qualquer coisa, prefere mais o vício do que a virtude. Cipião
esperava que o medo da guerra amadurecesse a alma dos romanos, mas nem isso foi
capaz.
Capítulo XXXIV – A bondade divina instituiu, em nome do Cristo, salvação
para os que buscaram refúgio nos templos cristãos. O abrigo romano não tinha o
mesmo objetivo que os templos cristãos.
Capítulo XXXV – Agostinho cita a parábola do trigo e do joio, lembrando
que enquanto estivermos no mundo, pátria terrestre e celeste se confundem num
enlace sutil.
Capítulo XXXVI – Os infortúnios de Roma são atribuídos aos cristãos, mas
Roma sempre os teve? Como explicar tal controvérsia? Agostinho propõe para o
próximo livro discussões sobre a imortalidade da alma, o único e verdadeiro Deus
criador e sobre a providência divina que comanda tudo.