segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sto. Agostinho - Resumo: Cidade de Deus (livro 1)


                                                     
                                                
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Categoria: Filosofia/Teologia
Idioma original: Latim
Título original: De civitate Dei
Tradução: Oscar Paes Leme
Editora: Editora Vozes, 1989 (12ª Edição)

Leitura completa em execução desde 03/12

Introdução: Trata-se de um livro complexo, mas pertinente para quem gosta de filosofia e teologia. Tal resumo não pretende ser a obra de um especialista, visto que, nesse sentido, estou dando meus primeiros passos. Espero apenas poder contribuir um pouco com aqueles que se interessam pelos textos de Sto. Agostinho. No entanto reconheço minha pequenez diante de um trabalho tão grandioso. Se conseguir despertar em alguns o interesse pela leitura desse "GIGANTE" do pensamento cristão, já me dou por satisfeito. 


Capítulo I – Defesa do cristianismo frente à acusação dos romanos de que os cristãos eram responsáveis pela desgraça do império.
Capítulo II – Não houve guerra pagã na qual se poupassem os adoradores de um deus por amor de outro. Sto Agostinho cita Enéias Príamo e também a deusa Minerva.

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Enéias Príamo: Príamo (em grego antigo Πρίαμος, transl. Príamos), na mitologia grega, foi rei de Troia durante a Guerra de Troia, e era filho de Laomedonte.Seu nome original era Podarces. Quando Héracles capturou Troia e entregou sua irmã Hesíone como escrava de presente para Telamon, Héracles disse que Hesíone poderia escolher qualquer um e levar com ela, Hesíone então escolheu seu irmão. Héracles disse que Podarces deveria primeiro virar escravo, e depois ser resgatado por ela; quando Podarces estava sendo vendido Hesíone tirou seu véu e usou-o para resgatá-lo, por este motivo ele mudou seu nome para Príamo, que significa "resgatado".Teve várias esposas e muitos filhos. Quando os gregos entraram na cidade, Príamo quis lutar, mas foi persuadido por Hécuba e refugiou-se com ela e com as filhas num templo. Segundo algumas lendas, Polídoro entrou no templo, perseguido por Neoptolemo, e foi morrer a seus pés. Príamo tentou atingir Neoptolemo, mas foi brutalmente morto por este. Outras lendas dizem que Príamo, louco de tristeza por ver Troia em chamas, tentou manusear suas velhas armas. Sem forças, caiu e foi decapitado por um soldado.

Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria

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Capítulo III – Sto. Agostinho ironiza a força dos deuses romanos, incapazes de defender Roma. Ele usa como comparação os fatos ligados à guerra de Tróia.

A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.

Causa da guerra: Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Tróia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia.

A Guerra: O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos, entre eles os heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar). A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua idéia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Tróia até sua destruição. Os eventos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisséia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha e Ítaca.

Mito ou fato histórico?: Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Tróia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. Porém, com a descoberta e estudo de um sítio arqueológico na Turquia, pode-se comprovar que este importante fato histórico da antiguidade realmente ocorreu. Porém, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Mas o que se sabe é que esta guerra ocorreu de fato.                                                     SuaPesquisa.com

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Capítulo IV – A cidade de Tróia foi destruída pelos gregos sem que houvesse misericórdia, apesar dos gregos adorarem os mesmos deuses dos troianos.

Capítulo V – César discursa contra os senadores romanos dando os detalhes de como eles procediam para com os inimigos vencidos. Muita violência, sangue, dor e estupros.

Capítulo VI – Sto. Agostinho argumenta que os romanos não poupavam os vencidos da guerra.

Capítulo VII – Sto. Agostinho atribui qualquer ato de bondade ocorrido durante a invasão de Roma pelos bárbaros, á graça de Deus representada em Jesus Cristo.

Capítulo VIII – A misericórdia divina se estendeu a todos os homens, assim como o sol se levanta para os bons e os maus igualmente.

Capítulo IX –  1. Os flagelos temporais e comuns, ajudam os justos a espiar seus pecados, posto não haver quem naturalmente seja isento de pecado. 2. O mal está no fato de que muitos, por amizade ou interesse, deixam de repreender os irmãos em suas culpas. E isso não é característico apenas dos que, casados, têm de lidar com suas fraquezas no trato diário com as lides domésticas, mas até dos religiosos que, por temerem a violência dos maus, deixam de repreendê-los na cara. 3. Os bons são castigados com os maus por gostarem como eles, ainda que menos, da vida temporal que deveriam desprezar.

Capítulo X – 1. O mal pode tornar-se em bem para aqueles que amam a Deus. Como diz a própria escritura, tudo concorre para o bem dos que amam a Deus. 2. A perda dos bens para o justo, nada é, posto que tem conscência de que há de perdê-los um dia, querendo ou não, por intermédio da morte. Para os fracos, a perda dos bens para os bárbaros, significa o desapego forçado de coisas temporais, significa a possibilidade de um retorno mais consciente á graça de Deus. 3. Bons cristãos não foram torturados pela ocultação dos bens, caso contrário não seriam bons, posto que o apego a coisas terrenas os fariam ser maus. Aquele que confessa a Jesus Cristo como sumo bem, não se deixa ser torturado por ouro e prata corruptíveis.  

Capítulo XI – O fim da vida é um fato comum a todos os homens. Não importa a espécie de morte que nos está reservada, posto que para o justo a vida eterna é uma certeza. Importa, portanto, o lugar para onde vamos após a morte.

Capítulo XII – Sto. Agostinho, lembrando-se daqueles que foram martirizados durante a ocupação de Roma,  discorre sobre os corpos dos cristãos insepultos, explicando não ser esse um problema grave, afinal, na ressurreição todos voltarão à vida, estejam esses corpos onde estiverem e do modo que estiverem.

Capítulo XIII – Sto. Agostinho afirma ser importate a fé na ressurreição e, por conseguinte, elogia aqueles que, no ato do sepultamento dos corpos de seus queridos, demonstram essa fé. O sepultamento respeitoso de um corpo representa, para ele, a fé que o cristão tem nas palavras de Jesus referentes à vida futura. O corpo deve ser tratado, se possível, com total distinção.

Capítulo XIV – Os cristãos levados em cativeiro são lembrados. Breve alusão à história bíblica dos jovens apreendidos em Babilônia: Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego. Agostinho lembra também do profeta Jonas cuja história por vezes é motivo de zombaria. No entanto, critica ele, os mesmos que não creem na história do profeta, dão crédito à célebre história de um certo músico Ario de Metimne que, precipitado do navio no mar, teria sido levado à margem no dorso de um delfim.

Capítulo XV – Régulo submete-se a suplícios em Cartago, em razão da palavra empenhada, sendo que os deuses a quem ele serve não conseguem livrá-lo. Por que a crítica contra os cristãos face à destruíção de Roma? O argumento de Agostinho baseia-se no seguinte: Se Régulo é louvado pelos romanos como exemplo de devotamento aos deuses, ainda que tenha sofrido castigos horríveis por causa disso em Cartago, porque não pode a cidade de Roma ser dígna de iguais suplícios com a destruíção sem que isso seja devido à existência dos cristãos? Agostinho afirma: Uma coisa não é a ventura da cidade e outra a do homem, pois toda cidade não passa de sociedade de homens que vivem unidos (pág. 45, 3º parágrafo).

Capítulo XVI – Trata-se do perdão às mulheres cristãs que se mataram para fugir da desonra do estupro pelos soldados bárbaros. Agostinho coloca aqui uma difícil situação, pois alguns afirmam que não há como se tornar indiferente no caso de um estupro. Pelo menos afirmam estes que a indiferença perante o estupro por parte das mulheres é quase impossível, não sendo elas capazes de total desapego durante o ato do estupro em si, logicamente numa clara referência à possíveis sensações inadivertidas e imperceptíveis engendradas pelo corpo. Nesse caso, segundo Agostinho, dignas de piedade são aquelas que se mataram para fugir à desonra do corpo e dignas de apoio, respeito e compreensão aquelas que se deixaram desonrar sem recorrer ao suicidio. Afinal, quem poderia acusá-las, sem incorrer na acusação de estar louco?       

Capítulo XVII – Matar-se é um crime, afirma Sto. Agostinho. Judas foi responsável pela morte de Jesus, mas também por sua própria morte. Não bastou a ele achar-se culpado e arrependido, posto que desesperadamente fechou qualquer via de acesso ao arrependimento verdadeiro. Agostinho argumenta que Judas é muito mais culpado por sua própria morte do que pela de Cristo, afinal no caso de Cristo ele foi um co-partícipe, enquanto na sua o algoz único e legítimo.

Capítulo XVIII – Não há pecado real para a vítima que nele não consente. A violência não faz perder a castidade, visto que, para todos os efeitos, permanece casto na alma quem, por meio do estupro, o deixou de ser no corpo. O corpo danificado pela violência sexual permanece puro enquanto a alma, representada pela vontade, permanece pura. No entanto, se a vontade for impura, na expressão do desejo interior, que corpo poderá ser puro, ainda que inviolado?

Capítulo XIX – Agostinho relata o caso de uma soberana romana chamada Lucrécia, mulher dígna estuprada por um jovem tresloucado, filho de um tal Tarquínio. Desesperada, após tal acontecimento, Lucrécia se mata. Como julgar tal procedimento? Lucrécia, não consentindo no estupro, acabou cometendo o pecado do homicídio em si mesma vítima da vergonha e angústia? Ou houve consentimento momentâneo por parte dela, vindo em seguida o remorso? Agostinho trabalha com essas duas possibilidades, argumentando que os romanos não têm porque difamar as mulheres cristãs vítimas de estupro no cativeiro. Enquanto a soberana entregou-se ao desespero e à morte, sendo que somente ela poderia efetivamente explicar o motivo, as mulheres cristãs esperaram a justificação na divina providência, sem recorrer ao suicídio.

Capítulo XX – Não existe nenhuma ordenança divina que legitime o ato de matar. Quando Deus diz não matarás ele se refere à possível matança de qualquer ser humano, mesmo daquele que atenta contra sua própria vida. O não matarás não se aplica aos animais irracionais ou às plantas, posto que foram deixados a nosso dispor, mas sim ao ser humano, pois, afinal quem se mata não estaria também matando o homem e tornando-se réu da própria lei que diz não matarás?

Capítulo XXI – Neste capítulo Agostinho considera a possibilidade de homicídios não criminosos. Afinal, quando o homem obedecia à ordem expressa de Deus, no Velho Testamento, para tirar a vida de alguém, não se pode dizer que estivesse praticando um ato homicida, visto que o mesmo apenas estava obedecendo às ordens "superiores". Ele cita o caso de Abraão que, por ordem expressa de Deus iria sacrificar o próprio filho, o caso de Jefté que, devido a um voto ofertado a Deus, terminou por sacrificar a filha, e o caso de Sansão que em sua morte matou mais inimigos do que os que havia matado em vida.

Capítulo XXII – O suicida pode ser admirado, se assim o pudermos fazer, por sua grandeza de ânimo, nunca por sua sabedoria. Agostinho cita o caso de Cleombroto que, influencido pela ideia de imortalidade da alma, apregoada por Platão, jogou-se de altura considerável a fim de voar logo para a outra vida. O próprio Platão, entretanto, não agiu assim visto ter considerado que o suicídio não deva ser executado. O cristianismo condena o suicídio. O mesmo Cristo ao falar aos discípulos ordena que eles fujam de seus inimigos, nunca que se matem para poder deles fugir.

Capítulo XXIII – Agostinho apresenta, depois de Lucrécia, um outro exemplo de suicida. Catão é um homem amargurado pela vitória de César que, por causa desta mesma vitória, acaba se matando. Agostinho apresenta-o como um fraco que, incapaz de suportar os revezes da vida, termina por por-lhe um termo.

Capítulo XXIV – O argumento de Agostinho versa no sentido de mostrar que se os adoradores de deuses falsos estão, em muitos casos, prontos a se entregar à morte, a preferir o suicídio, quanto mais aqueles que servem ao Deus verdadeiro. Como exemplo pagão apresenta novamente a figura de Marco Régulo, ainda que esse não supere em resignação a figura bíblica de Jó.

Capítulo XXV – Não devemos cometer um pecado na esperança de evitar outro. Mesmo sendo vítimas inocentes do mal alheio, devemos nos submeter à vontade divina e aguardar abraçados a Cristo o desenrolar dos acontecimentos, ainda que tais acontecimentos nos vitimem. Um pecado futuro jamais pode ser a explicação para um pecado presente, visto que, dessa maneira evidenciamos apenas nossa propensão para a prática do pecado.

Capítulo XXVI – Mulheres santas para evitar a desonra, buscaram a morte na mão de seus inimigos. Agostinho considera que talvez elas tenham sido levadas a isto pela obediência aos preceitos divinos. No entanto, por mais que isso se pareça um suicídio, não podemos assim julgar, posto que quem desta forma obedece a Deus não deve ser encarado como homicida de si mesmo. Entretanto, ninguém deve matar-se, nem para fugir das agruras desta vida, nem por causa dos desejos libidinosos dos outros, pois o reino de Deus não é para os suicidas.

Capítulo XXVII – Há quem considere a possibilidade do suicídio para fuga dos prazeres temporais, mas quem pode pensar dessa forma? Se fosse assim, logo após os sacramentos, os fiéis seriam exortados ao suicídio, a fim de que não incorressem mais nos prazeres deste mundo. Porém somos exortados continuamente à vitória sobre as tentações desta vida. Não há motivo válido para o suicídio e devemos permanecer na pureza e obediência a Cristo, a despeito do que tenha sido feito, contra a nossa vontade, com nossos corpos.

Capítulo XXVIII – Por que Deus permitiu que tal infortúnio ocorrece às suas servas? Talvez, conclui Agostinho, algumas necessitassem desta provação para a quebra do orgulho que as fazia inchar pela guarda da virgindade. Enquanto outras, a quem o orgulho não manchava, foram submetidas a tal situação para que não incorressem em erro futuro. Deus nos permiti alguns percalços a fim de que nos preparemos à maiores provações. As santas mulheres não perderam sua virgindade por causa da violação de seus corpos, afinal mais vale, nesse caso, o que a consciência afirma.

Capítulo XXIX – Sto. Agostinho se insurge contra aqueles que zombam do Deus dos cristãos escarnecendo: onde está o teu Deus? A resposta dos fiéis deveria ser: onde estão os teus deuses? Deus está presente em toda parte e nos corrige com o sofrimento para que tenhamos firmeza de propósitos. Os males temporais, para o cristão, são bilhetes de entrada para o reino de Deus.

Capítulo XXX – Agostinho evoca a figura de um ilustre romano chamado Cipião Nasica. Por que há tanta reclamação em se tratando do advento do Cristo? Agostinho conclui que seja devido ao desejo romano pela corrupção. Cipião, contrário a destruição de Cartago, afirmava que a mesma seria motivo de violência em Roma. Tal previsão se confirmou com a queda de muito sangue. Cipião Nasica receava que a demasiada segurança, sobrevinda a partir da queda de Cartago, principal rival de Roma, pusesse a perder os cidadãos romanos.     

Capítulo XXXI – Agostinho continua a refletir sobre Cipião Nasica, louvando-lhe o zelo pelos cuidados com a cidade de Roma. Cipião despreza a volúpia grega a ponto de insistir com os senadores pela não construção de um anfiteatro em Roma.

Capítulo XXXII – Os jogos cênicos são instituidos por ordem dos deuses. Agostinho afirma o caráter malévolo dos deuses e, em contrapartida, a atitude honrosa de Cipião.

Capítulo XXXIII – O povo romano se deixa seduzir pela diversão, mesmo quando a cidade está sendo destruída. Povo frívolo, tolo e inconstante que, a despeito de qualquer coisa, prefere mais o vício do que a virtude. Cipião esperava que o medo da guerra amadurecesse a alma dos romanos, mas nem isso foi capaz.

Capítulo XXXIV – A bondade divina instituiu, em nome do Cristo, salvação para os que buscaram refúgio nos templos cristãos. O abrigo romano não tinha o mesmo objetivo que os templos cristãos.

Capítulo XXXV – Agostinho cita a parábola do trigo e do joio, lembrando que enquanto estivermos no mundo, pátria terrestre e celeste se confundem num enlace sutil.

Capítulo XXXVI – Os infortúnios de Roma são atribuídos aos cristãos, mas Roma sempre os teve? Como explicar tal controvérsia? Agostinho propõe para o próximo livro discussões sobre a imortalidade da alma, o único e verdadeiro Deus criador e sobre a providência divina que comanda tudo.

2 comentários:

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