domingo, 31 de julho de 2011

Transubstanciação


Quando alguém morre,
Deus nem se alegra,
Nem se entristece,
Apenas recolhe...

E por uma espiral de vidro
Conduz a alma a uma outra esfera
Onde milhares em harmonia
Aguardam felizes numa sala de espera.

E um a um os nomes são lidos
Os feitos relembrados, as dores apagadas
Tudo que passou, passou – Diz o anjo mestre
Agora é um novo caminhar na estrada.

Juntas as almas cantam felizes
É um amanhecer que nunca terá fim
Um esplendor que ofusca só o caminho juncado de lírios
Circundado pelas coroas de jasmim.

Para sempre
Resplandecerá nos rostos, nos sonhos,
A glória de Deus...


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